Com as três últimas candidatas escolhidas, Parque completa a ocupação de seus terrenos, num total de nove grandes empresas e cinco laboratórios, voltados para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.
As multinacionais Siemens, BG E&P Brasil e EMC Computer Systems Brasil venceram a concorrência na semana passada para ocupar os últimos terrenos disponíveis para construção de centros de pesquisa e desenvolvimento. Cerca de mil pesquisadores trabalharão nestes centros.
Com isso, o Parque do Rio chega ao limite de sua capacidade para instalação de grandes empresas. A Baker Hughes, FMC Technologies, Usiminas, Tenaris Confab, Halliburton e Schlumberger foram aprovadas anteriormente. A Schlumberger já está instalada no Parque e as outras em fase de construção de suas instalações.
O Parque Tecnológico foi inaugurado em 2003 com o objetivo de estimular a interação entre a universidade - seus alunos e corpo acadêmico - e empresas que fazem da inovação o seu cotidiano. São 350 mil m², destinados a abrigar empresas de setores intensivos em diferentes áreas de conhecimento. Com a instalação de centros de tecnologia de importantes multinacionais, o Parque do Rio se confirma como um polo desenvolvedor de tecnologias voltadas, principalmente, para os desafios do pré-sal.
Para Mauricio Guedes, diretor do Parque Tecnológico do Rio, esses centros de pesquisa completam o ciclo de atração de grandes empresas para o Parque. "As atividades ligadas à ciência, tecnologia e inovação constituem uma das mais importantes vocações do Rio. Chegou a hora de toda a sociedade perceber isto", afirma Guedes.
O Parque abriga também alguns laboratórios da própria UFRJ - Laboceano, NEO, Lamce-Labcog, Nutre e Lead - que atuam, em conjunto com as empresas, no desenvolvimento de soluções inovadoras nos setores de energia, tecnologia da informação e meio ambiente. Já a futura instalação da Torre da Inovação - que abrigará cerca de 100 pequenas e médias empresas - servirá de apoio para empresas nacionais em busca por novos mercados, e empresas internacionais interessadas em aterrissar em solo brasileiro (Soft Landing Project).
(Ascom UFRJ)